Nos últimos tempos Portugal tem felizmente avançado de forma resoluta para um programa político suportado para a Indústria 4.0.
O termo ‘Indústria 4.0’ foi cunhado em 2012, na Hannover Messe, na Alemanha, e tecnicamente assenta em 4 princípios muito básicos que procuram alicerçar a quarta grande revolução industrial – a construção das fábricas, dos sistemas de produção inteligentes:
1. Interoperabilidade: os sistemas ciber, físicos, e humanos devem conectar-se e comunicar entre si através da internet das coisas na cloud;
2. Transparência de Informação: os sistemas de informação devem ter a capacidade de criar uma cópia virtual da fábrica física de modo a que seja possível simular novos cenários;
3. Assistência técnica: os sistemas devem coligir e preparar informação crítica de suporte à decisão humana, para o caso de ser necessária algum tipo de intervenção em situação de urgência; estes sistemas devem ter a capacidade de assistir e suportar esta intervenção humana, principalmente no caso desta comportar riscos desnecessários;
4. Descentralização da decisão: os sistemas devem ter a capacidade de decidir autonomamente tanto quanto possível, sem intervenção humana;
Em Portugal o termo ‘Indústria 4.0’ tem ganho um importante fôlego porque aparece como mote de um necessário programa de apoio à necessária digitalização, inovação e recapitalização da indústria nacional dentro do Plano Nacional de Reformas. Com a iniciativa INTERFACE a ideia passa também por promover de forma aprofundada as dinâmicas entre universidades, as suas unidades de investigação e as empresas nacionais, pretendendo esta abordagem de transferência e troca de conhecimento na área da tecnologia, uma reposta global aos problemas que fundam o estado mais ou menos anémico do tecido empresarial e por conseguinte da economia nacional. O programa Indústria 4.0 procura assim ser um acelerador da economia portuguesa, e também um factor chave no desbloqueio político tanto para o problema do desemprego nacional (jovem e adulto), mas também para o crescimento exponencial global das nossas empresas que vão poder usufruir de um fundos de apoio para os investimentos que propulsionem este salto qualitativo das indústrias nacionais.
A acrescentar a esta necessidade de digitalizar e de tornar as nossas empresas mais tecnológicas a IntellCorp tem vindo a reforçar a necessidade política estratégica não apenas de avançar de modo resoluto para esta revolução tão necessária do tecido empresarial nacional, mas também, e de modo igualmente premente, da inevitabilidade promover a dotação das empresas de ferramentas na área das informações que permitam que os empresários não apenas se protejam de potenciais perdas com problemas que advirão directamente desta entrada no mundo digital global e dos seus riscos, mas também da essencial premência na aposta em instrumentos de Intelligence que lhes permita ultrapassar a concorrência tanto de competidores directos, e indirectos internacionais, mas também de grupos de interesse mais ou menos organizados que nas suas esferas de influência junto dos polos de decisão, são os primeiros muitas vezes a vetar de modo tácito o acesso de determinadas empresas a novas oportunidades públicas ou privadas.
O que se pretende tornar claro é que a uma indústria digital, com acesso a dados em tempo real e meios de controlo de produção e da distribuição não é necessariamente uma empresa inteligente, consciente dos riscos, das ameaças, e das vulnerabilidades de cada um num mundo que está cada vez mais competitivo, mais opaco e difícil de decifrar tanto num plano micro como macroscópico.
Aqui, o que a Intelligence pode fazer pelas empresas que entram na revolução do 4.0, é também prepará-las com instrumentos especializados, com dados, informações e todo um conhecimento exclusivo da área da Intelligence que permita não só que os nossos empresários tomem decisões verdadeiramente suportadas e inteligentes, mas também que lhes permita, em caso de necessidade, controlar situações críticas e extremas em qualquer que seja o caso, e, claro está, também em apostar na expansão para mercados emergentes, mais ou menos remotos, mas sempre com perigos, ameaças e riscos diferentes do mercado nacional.
A IntellCorp colabora presentemente com algumas dezenas de empresários e agentes de diversa ordem e natureza para a construção deste futuro; na defesa dos seus interesses trabalhamos todos os dias na superior defesa dos Interesses Nacionais, suportando a decisão, e as estratégias daqueles que querem saber mais do que muitas vezes aparece à superfície dentro do habitual ruído que a actualidade vai produzindo nos meios de informação habitual.
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